ALAGOAS VIVE

ALAGOAS VIVE

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

São José da Tapera


Município com o maior índice de miséria em Alagoas

      Alagoas enfrenta sérios problemas sócio-econômicos. Sete dos dez municípios brasileiros mais pobres situam-se em Alagoas - inclusive o mais miserável de todos, São José de Tapera, no sertão. Lá, a taxa de crianças mortas antes de completar um ano de vida é das mais altas do Brasil: 71,94 por mil, e o índice de analfabetismo, de 36,28%, também é o maior do país. No estado, a porcentagem de analfabetos é a mais alta do país, abrangendo 34% das pessoas acima de 15 anos. Esse perfil pode ser comprovado no eleitorado alagoano: 78% dos eleitores tem, no máximo, o 1° grau incompleto, e um terço desse universo é de analfabetos (26% do total de eleitores). A mortalidade infantil é a mais alta do Brasil: 66,13 crianças em mil, morrem antes de completar um ano de vida. A taxa nacional, alta para os padrões internacionais, é de 35 por grupo de mil crianças.

     Muitas famílias são castigadas com uma das piores secas das ultimas décadas. Essa situação tem sido constante nos últimos anos no município de São José da Tapera.

Maria Aparecida e os filhos desnutridos


     No ano passado, a Organização das Nações Unidas divulgou o ranking do Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH, de quase cinco mil municípios do país. São José da Tapera aparece em último lugar, com uma taxa de mortalidade infantil de 147,94 mortes por 1000 nascidos. Para se ter uma idéia do que é isso, Angola, país há quase 25 anos em guerra civil, coberto por nove milhões de minas terrestres e que foi recentemente considerado pela ONU o pior lugar para uma criança viver em todo o mundo, apresenta uma taxa de 170 para mil.

     Quem visita o centro urbano de São José da Tapera não imagina que essa é uma das cidades mais pobres do Brasil. Banco, farmácias, mercados, feira livre. Uma bela praça, parque infantil, lanchonete. Porém, lá vivem menos de 20% dos quase 30 mil moradores. O resto está espalhado em aproximadamente 60 povoados, neste que é o segundo maior município do estado. A família Bezerra mora em um desses vilarejos, Furnas. Na verdade, um amontoado de pequenos sítios onde dezenas de casas de taipa e madeira salpicam a paisagem, habitadas por alguns barbeiros e muitas pessoas.


Educação Em Alagoas

A situação da educação em Alagoas encontra-se em estado caótico, as escolas estão sem infra-estrutura, professores e qualquer condição para que haja aula de forma digna. Mas como resolver esse grande problema em nossa sociedade que até hoje não foi resolvido?
Hoje em dia, os alunos alagoanos vão às escolas publicas com um sentimento que não poderia jamais existir, o sentimento de descaso, pois não há mobilização alguma dos políticos que são responsáveis pela manutenção e oferta dos direitos a educação que está presente no ECA (Estatuto da criança e adolescente).
As crianças e adolescentes se vêem sem ter o que fazer, sem expectativa de uma vida melhor, a falta de ocupação leva estas crianças a marginalidade que é crescente a cada dia não só em Alagoas mas no Brasil.
Entra eleição e sai eleição, os políticos são eleitos e esse problema não é resolvido, nos deparamos todos os dias com os casos de corrupção, que deixam cada vez mais longe o sonho dessas pessoas em construir um futuro digno.
É necessário observar quem elegemos para nos representar, pois, eles são quem pode mudar essa triste realidade, não só na educação, também na saúde pública, segurança e outros problemas que convivemos diariamente. A economia brasileira esta em uma ótima fase, e hoje, podemos dizer que há capital suficiente para ser aplicado para que seja possível resolver estes problemas.
Um dos problemas do ensino em Alagoas, é a falta de educação básica na própria vida pessoal das crianças, pois seus pais não tem nenhum conhecimento sobre as coisas que acontecem no dia-a-dia e conseqüentemente elas acabam crescendo sem um senso critico.E isso acaba sendo refletindo dentro da sala de aula, como falta de interesse nos estudos, não se preocupando com as questões morais e sociais do seu estado.
Isto acaba sendo um grande desafio para os professores também desmotivados por conta das péssimas condições de trabalho, os salários muito inferiores ao que realmente eles deveriam ganhar... e por conta desses fatores acabam não transmitindo seus conhecimentos da forma que deveriam, prejudicando sem sombra de duvidas essas crianças humildes que deveriam ser REEDUCADAS por eles. 

Algumas Soluções para a Educação em Alagoas



“Uma nova forma de ver a educação está sendo construída, a partir do engajamento dos funcionários da educação em busca do mesmo objetivo, que é o de melhorar o ensino publico do estado” afirma o consultor do ministério, Laudo Bernardes.

Segundo os trabalhos realizados pelo Ministério da Educação em conjunto com a Secretária de Educação do Estado, foram desenvolvidas 200 técnicas que se realizadas corretamente farão com que o a Educação do estado saia do Caos em que se encontra. Ainda segundo Laudo Bernardes o grande problema da não realização das atividades básicas das escolas em Alagoas, são por conta dos próprios funcionários da educação, que agora estão descobrindo que trabalhar em conjunto é muito mais “Eficaz”.
É estanho imaginar que todos estes problemas na educação de Alagoas só se devem pelo “Não trabalho em equipe” dos funcionários da secretária do Estado, chega a soar meio Irônico!
Uma mudança requer um trabalho que não fique somente no papel e caneta, é preciso projetos realmente viáveis, pois alguns políticos desenvolvem projetos visivelmente impossíveis e por isso nunca tomam nenhuma providência. Para melhorar a educação não só em nosso estado, mas em todo País, é preciso um empenho de todos, pois não será fácil mudar está situação caótica em que a educação se encontra, deverá ter também um comprometimento verdadeiro dos políticos e responsáveis, a população como um todo deverá apoiar e cobrar de seus governantes as devidas providências, pois  população será a principal beneficiada com a melhoria na educação..
Caso contrário, afundaremos cada vez mais nesta educação sem  “pé nem cabeça” em que somos obrigados a “estudar” , pois á grande diferença entre as escolas públicas e as particulares, o que não deveria ter, as escolas públicas deveriam ser MELHORES que as partículas, ou melhor, não deveriam nem ter escolas particulares, pois é obrigação do Estado em dar educação de qualidade para a população.
Um vídeo interessante

Segurança- Problemas e Soluções

Já faz bem mais de 20 anos que estudiosos de diversas tendências concluíram que o modelo de organização das polícias estaduais no Brasil está esgotado. O país continua sendo o único do mundo em que duas corporações dividem a apuração de um mesmo crime. A Polícia Militar faz o atendimento inicial das chamadas, é treinada para o combate e fica responsável por eventuais flagrantes. A Polícia Civil começa seu trabalho quando termina a atuação militar, conduz as investigações e elabora os inquéritos. Além dos prejuízos decorrentes de uma comunicação imperfeita entre as corporações, essa divisão de tarefas gera rivalidade, hostilidade, disputa de verbas e prestígio. O atestado mais eloquente da falência do modelo são os frequentes conflitos em que policiais militares e civis trocam tiros, já ocorridos em vários Estados.
Uma das soluções que nós consideramos foi tentar reunir as duas instituições, mas não cabe apenas a policia tratar sobre isso, mas também ao governo. O governo tem que escolher melhor quem vai colocar na liderança da segurança, pois é um cargo que não se pode colocar qualquer pessoa, tem de ser uma pessoa de bom caráter, experiência em lidar com situações difíceis e ter transparência em seus atos. Outra parte cabe a população na hora de eleger políticos capazes de cumprir com a responsabilidade que ali foi investida nesta pessoa, devemos escolher com mais cautela e com mais responsabilidade na hora de votar. Capacitando nossos policiais. É patético saber que em pleno século XXI, os PMS não se comunicarem com a Central da PM ou com as viaturas de sua área de policiamento, por não ter um rádio. Orçamentos caríssimos são feitos, mas não se vê em uso. O governo tem milhões e milhões para suprir as necessidades de segurança e nem se quer existem viaturas em certos interiores e as que existem muitas vezes não têm condições de fazer rondas nem atender a população quando é acionada. Equipamentos novos, escalas de trabalho dignas e melhoramento dos salários, os ganhos específicos serão visíveis a curtos e médios prazos. “Há programas no Ministério da Justiça para equacionar isso, gratificando melhor o servidor, porém disse que “o Governo tem responsabilidade com o futuro e não pode dar um reajuste que não poderá pagar. Problemas todos têm, o difícil é ter a capacidade de resolvê-los, e nós temos tal capacidade. “Vamos superá-los”.

Miséria em Alagoas

Em Alagoas o que mais tem são pessoas(crianças, adolescentes, idosos, homens e mulheres) que estão pelas ruas, vielas, favelas, “buracos”, sem ter o que comer, beber, vestir... sem ter onde morar; isso na maioria das vezes acontece por falta de educação escolar,  familiar e de emprego. Como não tem escolhas, vão pedir esmolas nas casas, ruas, no trânsito... as vezes até fazendo acrobacias para ganhar um trocado e poder comprar um pão, e até por influência de outros trocam esses  trocados por drogas, bebidas alcoólicas... sem empregos viram assaltantes, a maioria são crianças e adolescentes, influenciados por outros e até mesmo pelos próprios pais(que com a convivência, quando menos esperam já estão no mesmo caminho).
Sem conhecimentos se prostituem, engravidam, são maltratados, espancados por pessoas que ao contrário deles tem quase tudo na vida, são esnobes... não sabem o que é estar na pele de quem sofre, de quem não tem nada, de quem fica comendo barro, cheirando caldo de galinha, engolindo farinha com molho de pimenta, revirando restos de lixo, convivendo com ratos. O povo de Alagoas tenta, desesperadamente, sobreviver. Ao invés dessa miséria acabar, o número de pessoas nessa situação só faz crescer mais e mais. Podemos inverter isso prestando mais atenção nessas pessoas “esquecidas” por nós.
·         Ensinar organizações sociais e famílias a aproveitarem melhor os  alimentos, evitando o desperdícios;
·         Apoiar programas de educação, capacitação e inclusão digital de crianças e jovens para futura inserção no mercado de trabalho;
·         Combater a fome em regiões metropolitanas e rurais, através de iniciativas de voluntariado, distribuição e capacitação de mão-de-obra na elaboração de alimentos básicos;
·         Criar planos de subsídios para incentivar as indústrias a se fixarem na região com isso haverá geração de empregos e conseqüentemente irá diminui a pobreza local;
·         Investimentos em programas educacionais e melhorar a distribuição de renda.

AGRICULTURA FAMILIAR

            A agricultura familiar é muito importante para muitas famílias e visto que o governo tem vários programas de incentivo para a sua produção os agricultores podem sobreviver das suas produções mais infelizmente em alagoas não é bem assim, pois a uma má distribuição de terras para assentamento e uma má distribuição de verba para os agricultores e com a falta da terra os trabalhadores não podem plantar e sem verba na tem condições de comprar coisas como: sementes, estrumes, bombas para irrigação e etc., visto isso relacionamos a baixo uma serie de medidas que podem ser tomadas para que esses problemas possam ser resolvidos ou amenizados:
·         Estimular o consumo de comidas sem agrotóxico. Pois os agricultores não utilizam nenhum tipo de pesticida para a produção de seus alimentos;
·         Promover palestras com temas diversos tais como: “A importância do consumo de alimentos sem agrotóxicos”, “Os benefícios de uma alimentação saudável”, etc.;
·         O governo deve fazer um cadastro estadual para que nenhum agricultor perca verbas do governo;
·         O governo deve comprar parte da produção dos agricultores para que os agricultores possam ter um dinheiro certo todo mês e eu os alunos de escolas publicas possam ter uma alimentação mais saudável;
·         O governo deve estimular feiras de produtos naturais para que os trabalhadores possam vender sua produção;
·         Devem-se oferecer palestras ensinando os agricultores a enriquecer o solo;
·         Construir canais e/ou cisternas para que as lavouras possam ser regadas quando não houver chuva;
·         Disponibilizar verba para compra de materiais para trabalhar no solo e para a plantação
·         Entre outros.

“Saúde Pública em Alagoas, é isso que nós queremos?”

Ao ler algumas noticias, que já não eram novidades em nossa cidade, não ficamos surpresos, mas sim tristes, por que se disséssemos que estávamos surpresos seria mentira, por que o problema da saúde publica em alagoas não é nenhuma novidade tanto pra nós, quanto para os políticos, mas geralmente o raciocínio lógico seria se tenho um problema sei qual é, e sei qual é a solução, o próximo passo é aplica - lá para então resolver o problema mais infelizmente não é isso que acontece. Ressaltando então o absurdo de algumas noticias, o que lemos em maioria delas é que a caos absoluto na saúde tanto em marcações de consultas, quanto em situações de emergência no HGE (Hospital Geral do Estado). Vimos alguns casos de acomodações de pacientes no corredor, falta de leitos, já em algumas maternidades que atendem gestantes em alto risco, Maternidade Santa Monica, por exemplo, morreram sete bebês há alguns meses atrás e a causa foi infecção hospitalar, então um local que você vai para ser cuidado é o seu local de morte, em casos de emergência é até “natural” mais pelo menos morrer depois de ser atendido, mais morrer em um leito de hospital por falta de atendimento é bem típico de alagoas mesmo. Mas a questão é não é por que a situação dos alagoanos se encontra dessa maneira que devemos aceitar, todos temos direitos e é nosso dever lutar por eles.

Algumas Soluções Para a Saúde Publica de Alagoas.

“Maior investimento das esferas federal, estadual e municipal na saúde pública melhoraria e muito a qualidade no atendimento: informatização, treinamento de trabalhadores da área da saúde, humanização no atendimento (ou seja, ninguém mais atenderia paciente algum com cara feia nem com estupidez), fim das filas de espera, aumento do número de médicos por habitante, mais vagas em hospitais, reposição constante do estoque de remédios gratuitos, terapias auxiliares para uma recuperação mais rápida dos pacientes.”
·         Atendimento de qualidade e eficaz (para evitar filas e aglomerações)
·         Aumento do Número de Médicos capacitados.
·         Reestruturação dos Hospitais (para haver mais vagas)
·         Reposição constante do estoque de remédios gratuitos.
·         Terapias auxiliares para uma recuperação mais rápida dos pacientes.
·         Construção de Hospitais em municípios longe das capitais, com médicos para emergência e para consultas.
·         Mais campanhas de prevenções e vacinações.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Projeto Jovem Consciente

Turma de Aprendizagem em Serviços Administrativos do SENAC ALAGOAS

Este é um projeto elaborado pelo Prof. Marcos Toledo e a Turma de Aprendizagem em Assistente de Serviços Administrativos - Turma 603/2011.

Nosso objetivo é apresentar a realidade do Estado de Alagoas e apontar soluções que ajudem a sanar os problemas existentes. Neste Blog abordaremos questões como Educação, Segurança, Miséria, Saúde e Agricultura Familiar.